sexta-feira, 23 de setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011


Microblog

Como iniciante em informática, os termos usados na web, ainda tem dificultado a minha vida, contribuindo, em parte, nos meus atrazos nas postagens desta disciplina.
Procurei definir o que é microblog e fui direcionado a microblogs como; o Twitter; o Gozub, que se limitam a textos e outros mecanismos onde é possivel postar videos (Seesmic), fotos (Bright Kite) e um blog brasileiro de áudio o Gengibre. Minha procura levou me ao seguinte resultado:
- Microblog " é uma ferramenta que permite atualizações rápidas e curtas e, se possível, a partir de uma multilicidade de suportes diferentes. É possível atualizar o Twitter, por exemplo, pela web, por instant messaging (IM), ou até pelo celular - por short message service (SMS0 ou internet movel.
- É a nova Internet Fever, e suas potencialidades já chamam a atenção das grandes corporações, que vêem nos seus mais de 9 milhões de usuários um novo filão para grandes negócios.
- o Microblogging representa a revolução da informação consumida, com poderes proprios levando seus usuarios a agirem como sensores ou fontes de dados, que podem levar á informações importantes. O compartillhamento do que se observa ao vivo, informações de eventos instantâneos, suas opiniões sobre os mais variados temas agiliza o fluxo de informações. A Potencialização de apôio à comunicação informal entre colegas de trabalho ajuda a manter, perceber, utilizar conhecimentos, construir um terreno comum se tornando um componente essencial no ambiente socio empresarial.
- Por fim, uma definição de José Luis Orihuela Colliva, professor da Universidad de Navarra, conferencista e blogger, segundo ele o Twitter seria uma mistura entre blog, rede social e mensageiro, ampliando as considerações do autor, "pode se dizer que o Twitter seria blog na medida em que envolve a publicação de conteúdo em ordem cronológica inversa. Seria rede social porque nele cada pessoa é representada por um perfil, há uma lista de contatos, e pode se interagir uns com os outros. O caráter de mensageiro instantâneo decorreria da limitaçãode tamanho de cada atualização".

Dr. José Luis Orihuela CollivaProfesor universitario, conferenciante y bloguer
Edif. Cs. Sociales/Fac. de Comunicación/Universidad de Navarra
Ap. 177 - 31080 Pamplona - España
Voz: +(34) 948 42 56 00 - Fax: + (34) 948 42 56 64
Móvil: + (34) 651 617 967
Correo-e: jlori@unav.es
Weblog: http://www.ecuaderno.comTwitter: @jlori

http://pt.wikipedia.org/wiki/Microblogging


http://www.revistapontocom.org.br/ponto-central/sobre-blogs-microblogs-plataformas-digitais

terça-feira, 13 de setembro de 2011

http://youtu.be/bmp6CV

http://youtu.be/FpGB6j9xgWQPawfo

Sobre blogs, microblogs, plataformas digitais

Por Winston Sacramento
Coordenador do Departamento de midiaeducação do NAVE
Doutorando pela PUC-Rio
Uma das críticas mais frequentes, quando analisamos as primeiras tentativas de se difundir informação via web, referia-se a suposição de que para ser veiculada em ambientes virtuais bastava que se reproduzisse a informação tal qual ela costumava aparecer nos suportes “tradicionais” – jornais, livros, revistas, folhetos. Tal suposição trazia embutida a crença de que, uma vez respeitadas as regras básicas presentes nos manuais de comunicação, não haveria muito com o que se preocupar em termos de recepção. Enfim, o que importava mesmo era o conteúdo…
Retrospectivamente, muitos avaliam que parte dessa suposição justificava-se pelos limites impostos à internet em seus primórdios. Em meados dos anos 90 a tecnologia disponível na grande rede estava longe da web 2.0 que temos hoje e, portanto, não haveria mesmo muito o que fazer diante do desenvolvimento tecnológico existente.
Hoje, num momento em que as TIC’s começam a fazer parte do universo escolar brasileiro de forma mais intensa e estruturada, corre-se o risco do mesmo tipo de erro. A suposição de que basta garantir a “migração” de conteúdos, práticas e rotinas do universo escolar presencial para o universo digital pode comprometer, significativamente, nossa capacidade de apropriação e criação de conhecimentos e saberes escolares, no contexto de uma sociedade cada vez mais imersa nas múltiplas instâncias do universo digital. Quando falamos no uso escolar das TIC’s é porque o uso fora do universo escolar vai muito bem, obrigado…
Perguntem a qualquer menino ou menina dos principais centros urbanos brasileiros sobre suas rotinas de uso dos mais variados ambientes e plataformas digitais e o que vamos encontrar, com frequência, são usuários(as) com alto grau de incorporação cotidiana desses ambientes virtuais às suas próprias vidas, tanto no plano individual quanto coletivo.
Paradoxalmente, é no uso escolar das TIC’s que continuamos “patinando”, com honrosas e raras exceções. E os estudantes são os primeiros a perceber que aqueles blogs, sites, homepages, microblogs, além das redes sociais – na maioria das vezes construídos com as melhores intenções -, são como livros, cadernos e apostilas, “disfarçados”. Não se trata de considerarmos como desnecessários os matérias didáticos produzidos até aqui. Talvez, o que precise ser feito é compreender melhor como os estudantes, particularmente os que se encontram em algum ponto da educação básica, se relacionam com o universo web.
Aprender com as rotinas, hábitos e padrões de uso socialmente desenvolvidas por esses(as) jovens pode nos dar pistas valiosas para o uso adequado e produtivo das TIC’s em termos escolares.  Por trás da aparentemente caótica e desordenada sucessão de telas e links do computador de seu aluno(a), parece haver um complexo regime de uso capaz de articular, de forma combinada, os ambientes e plataformas digitais atualmente disponíveis.
Não nos parece razoável a consideração de que tais ambientes e plataformas digitais são de uso incompatível com as funções e objetivos escolares. As TIC’s tornaram-se um fenômeno de massa, o que lhes confere um grau de inevitabilidade contra o qual não parece haver sentido se opor, simplesmente por desconhecer sua lógica interna de operação. Agimos assim, em larga escala, com relação ao uso escolar da TV, do cinema, do rádio, do HQ, da calculadora…
Substituir o medo, o desconhecimento e a indiferença por experimentação, estudo e pesquisa. Didática e metodologicamente é isso que precisa ser feito com relação às TIC’s.